Fonte: Adélia Prado
O que a memória amou ficou eterno.
Neste espaço vou partilhar um pouco da História da Juventude brasileira. A cada semana será apresentado um trecho para que possamos com clama ir conhecendo esta história tão cheia de sangue, lutas e ideais, mas principalmente de muito amor e doação, conto com você nesta viagem...
Não
somos dos que dizem que o passado foi bem melhor. Aprendemos o valor da história
na Bíblia que conta as coisas de Deus, repetindo-as, sem vergonha de insistir. Este
material deseja retomar alguns acontecimentos importantes e datas nos processos
de evangelização juvenil no Brasil e no mundo, tendo como foco principal o
contexto histórico, em especial da ação e atuação da Pastoral da Juventude.
Tomamos a “memória histórica” como uma opção pedagógica, inspirados em muita
coisa, também na poesia de Adélia Prado, também na postura de personalidades
como Che Guevara, também na forma como muitos jovens, Brasil afora, tentam
contar esta história. A que distância estou nesta história? Tenho vontade de
embarcar neste “trem”?
Como
diz o teólogo Frei Luiz Carlos Susin, “a memória só tem sentido enquanto
reforça a esperança”. O mesmo teólogo, na análise da conjuntura eclesial por
ocasião da Assembleia da CNBB, em 2012, afirma que “a historicidade ajudar a
manter a humildade do caminho e a evitar o absolutismo, próximo das ideologias
totalitárias e violentas”. Jesus de Nazaré bebeu a memória de seu povo, memória
que sempre caminhava com Ele e por isso foi firme, mas não autoritário. (segue)